Ocitocina do Amor
A maternidade chegou e pede atenção. É tão forte que precisa ser compartilhada.
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
Boas vindas!
Se tem um programa lindo de assistir é esse: Boas Vindas, do canal GNT, da TV fechada.
Antes mesmo de engravidar eu já acompanhava a série, no que eu chamava de "estágio da maternidade". E valeu cada emoção.
O que o ser humano tem de mais interessante é sua história. A luta por trás de cada conquista. E essa a gente só descobre se alguém conta, compartilha, porque ela não vem estampada na nossa testa.
Essa temporada do programa vem com o tema "Rompendo Barreiras". São relatos corajosos de quem tinha um sonho e não desistiu dele. Impossível não se emocionar.
Quem quiser acompanhar, os episódios estão disponíveis online.
Ó aqui o link:
Boas Vindas
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
quinta-feira, 13 de outubro de 2016
Foi assim...
Pra começar, cada coisa em seu lugar e nada como um dia após
o outro... Não, não era isso. Isso é uma música do Tiago Iorc.
Eu deveria ter começado pelo começo, né, que seria
cronologicamente mais sensato, mas até o tempo parece perder um pouco do
sentido no começo da maternidade.
A experiência tem sido tão intensa que eu precisava
extravasar de alguma forma e escrever é sempre minha melhor solução.
Drummond mesmo já aconselhava isso a sua filha, Maria Julieta.
"Escreva minha filha, escreva. Quando estiver
entediada, nostálgica, desocupada, neutra, escreva. Escreva mesmo bobagens,
palavras soltas. Experimente fazer versos, artigos, pensamentos soltos.
Descreva, como exercício, o degrau da escada do seu edifício (saiu um verso sem
querer). Escreva sempre, mesmo para não publicar. E principalmente para não
publicar. Não tenha a preocupação de fazer obras primas; que de a muito já
perdi, se é que um dia a tive. Mas só e simplesmente escrever, se exprimir,
desenvolver um movimento interior que encontre em si próprio sua
justificação..."
E quem sou eu pra contestar, não é mesmo?
Aqui tentarei, sempre que possível, contar um pouco dessa
minha história de mãe, que começou em agosto desse ano.
Algo bem verdadeiro. Ora com firula, ora nu e cru.
Égua de amor doido
Não sou de amar assim não, mas que amorzinho louco é esse, hein?
Aquele que cresce a cada dia. Depois um chamego, um cheiro, um olhar, uma mãozinha segurando a roupa.
E quando sorri então? Lá se vai o coração derretendo no peito...
Certo mesmo tá Mário Quintana:
"Tão bom morrer de amor e continuar vivendo"
Aquele que cresce a cada dia. Depois um chamego, um cheiro, um olhar, uma mãozinha segurando a roupa.
E quando sorri então? Lá se vai o coração derretendo no peito...
Certo mesmo tá Mário Quintana:
"Tão bom morrer de amor e continuar vivendo"
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
Ainda há neblina
Entre todos os textos li sobre a maternidade, lembro de um em
especial que falava dos primeiros 60 dias, descrevendo o momento como uma
grande neblina, que precede um lindo dia de sol.
Hoje, aos 50 dias do processo, digo: ainda há névoa. Claro
que a visibilidade melhorou bastante, mas o momento ainda requer parcimônia. O
céu já aparece.
Os hormônios ainda estão meio malucos, o cansaço beira a
exaustão e os sonhos continuam malucos. A felicidade está ali naquela coisa
pequena e em simples momentos. O amor cresce a cada dia. A angústia por dias
melhores, também.
Estamos no puerperio e tudo é processo.
A menina chora. Hora de encerrar o texto.
Eu mãe
Prazer, eu mãe.
Eu aperreada, apressada, cheia de tarefas e agora mãe.
Eu organizada, planejada e mãe.
Eu andarilha, mas mãe.
Eu mãe há 50 dias.
Eu aprendendo a cada dia.
E que aventura!
Eu aperreada, apressada, cheia de tarefas e agora mãe.
Eu organizada, planejada e mãe.
Eu andarilha, mas mãe.
Eu mãe há 50 dias.
Eu aprendendo a cada dia.
E que aventura!
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